Entrou, agora se apresente.
Vou tomar iniciativa:
Eu nasci em Setembro de 93 numa cidadezinha no interior de Sp. Tinha uma aparência totalmente fora do padrão de beleza social, com um percentual de gordura extremamente alto e os dentes inclinados para frente de forma que eu não pudesse fechar a boca. Minha mãe me ensinou desde nova que eu precisava trabalhar para ter minhas coisas, por esse motivo eu comecei a trabalhar aos 7 anos de idade. Minha mãe trabalhava muito, por esse motivo vivi maior parte da minha infância com meus avós, incompreendida pela família, não tinha o mínimo de vaidade, sofri por muitos anos com crises depressivas, tentativas de suicídio, anorexia aos 15 anos de idade e com um ambiente escolar conturbado onde eu sofria agressões verbais e físicas pelos outros alunos na escola. Por esse motivo tive maior parte dos meus estudos comprometidos, pois passei por várias escolas até que eu terminasse o segundo grau.
Após passar por tudo isso, em Janeiro de 2012, como terapia sugerida pelo meu psiquiatra, consegui encontrar a musculação como meu refúgio, passei a adorar o cheiro de ferro que fica nas mãos, e me orgulhar dos calos existente nelas... Leva-la a sério e esculpir o meu próprio corpo, construir, moldar, ver toda a mágica acontecer e ainda levar comigo todo esse trabalho o tempo todo embaixo de minhas roupas.
Em Dezembro de 2012 eu deixei toda a minha vida para trás, me mudei para uma cidade grande onde não tinha família nem amigos, eu simplesmente não conhecia ninguém. Com 2 empregos eu conseguia dormir somente 5 horas por dia ou menos, o dinheiro mal dava para viver. Tudo isso para conviver com fisiculturistas(que tive a infelicidade de ser desmotivada e debochada por alguns) na esperança de conseguir competir, cheguei a passar por uma preparação, mas minha rotina não me deixava bem psicologicamente, sendo assim voltei para minha família na esperança de um momento mais propício para consagrar o meu sonho. Os céticos disseram que eu não conseguiria, e eu quase acreditei neles, voltei a me deprimir novamente, porém continuei treinando, com menos ânimo, não com intuito de competir, mas sim de ter bem-estar. Eu sempre soube do fundo da minha alma que eu ainda teria futuro no esporte mesmo que poucas pessoas fossem capazes de compreender.
Mudei-me para uma cidadezinha do interior do Rj e me casei, meu marido é extremamente compreensível e me ajuda muito com o treinamento e dieta, sendo assim decidi voltar a pensar em competir.
Pra algumas pessoas se trata somente de um troféu em uma competição não valorizada, mas pra mim, subir naquele palco será superar a menininha da infância e adolescência que era agredida fisicamente e verbalmente pelos coleguinhas da escola. Vou fazer primeiro por mim, pelo meu sonho. Vou superar todos os meus traumas, vou acreditar e confiar na minha capacidade, porém, subir naquele palco também será mostrar pra todas aquelas pessoas que me desmotivaram que eu sou capaz, e depois disso mostrar que dentro daquele shape existe um coração, que infelizmente poucos serão capazes de notar.
Quando eu comecei, eu achava que era impossível chegar em determinados níveis físicos e me considerava incapaz, não encontrava muita informação dedicada exclusivamente para o publico feminino(estando ciente de que funciona diferente do masculino), então decidi relatar todas as minhas experiências sem mentiras e sem hipocrisias até chegar em nível competitivo na minha pagina de facebook, e darei as boas vindas com felicidade á quem se interessar em acompanhar.
Beijo da Bia.
Vou tomar iniciativa:
Eu nasci em Setembro de 93 numa cidadezinha no interior de Sp. Tinha uma aparência totalmente fora do padrão de beleza social, com um percentual de gordura extremamente alto e os dentes inclinados para frente de forma que eu não pudesse fechar a boca. Minha mãe me ensinou desde nova que eu precisava trabalhar para ter minhas coisas, por esse motivo eu comecei a trabalhar aos 7 anos de idade. Minha mãe trabalhava muito, por esse motivo vivi maior parte da minha infância com meus avós, incompreendida pela família, não tinha o mínimo de vaidade, sofri por muitos anos com crises depressivas, tentativas de suicídio, anorexia aos 15 anos de idade e com um ambiente escolar conturbado onde eu sofria agressões verbais e físicas pelos outros alunos na escola. Por esse motivo tive maior parte dos meus estudos comprometidos, pois passei por várias escolas até que eu terminasse o segundo grau.
Após passar por tudo isso, em Janeiro de 2012, como terapia sugerida pelo meu psiquiatra, consegui encontrar a musculação como meu refúgio, passei a adorar o cheiro de ferro que fica nas mãos, e me orgulhar dos calos existente nelas... Leva-la a sério e esculpir o meu próprio corpo, construir, moldar, ver toda a mágica acontecer e ainda levar comigo todo esse trabalho o tempo todo embaixo de minhas roupas.
Em Dezembro de 2012 eu deixei toda a minha vida para trás, me mudei para uma cidade grande onde não tinha família nem amigos, eu simplesmente não conhecia ninguém. Com 2 empregos eu conseguia dormir somente 5 horas por dia ou menos, o dinheiro mal dava para viver. Tudo isso para conviver com fisiculturistas(que tive a infelicidade de ser desmotivada e debochada por alguns) na esperança de conseguir competir, cheguei a passar por uma preparação, mas minha rotina não me deixava bem psicologicamente, sendo assim voltei para minha família na esperança de um momento mais propício para consagrar o meu sonho. Os céticos disseram que eu não conseguiria, e eu quase acreditei neles, voltei a me deprimir novamente, porém continuei treinando, com menos ânimo, não com intuito de competir, mas sim de ter bem-estar. Eu sempre soube do fundo da minha alma que eu ainda teria futuro no esporte mesmo que poucas pessoas fossem capazes de compreender.
Mudei-me para uma cidadezinha do interior do Rj e me casei, meu marido é extremamente compreensível e me ajuda muito com o treinamento e dieta, sendo assim decidi voltar a pensar em competir.
Pra algumas pessoas se trata somente de um troféu em uma competição não valorizada, mas pra mim, subir naquele palco será superar a menininha da infância e adolescência que era agredida fisicamente e verbalmente pelos coleguinhas da escola. Vou fazer primeiro por mim, pelo meu sonho. Vou superar todos os meus traumas, vou acreditar e confiar na minha capacidade, porém, subir naquele palco também será mostrar pra todas aquelas pessoas que me desmotivaram que eu sou capaz, e depois disso mostrar que dentro daquele shape existe um coração, que infelizmente poucos serão capazes de notar.
Quando eu comecei, eu achava que era impossível chegar em determinados níveis físicos e me considerava incapaz, não encontrava muita informação dedicada exclusivamente para o publico feminino(estando ciente de que funciona diferente do masculino), então decidi relatar todas as minhas experiências sem mentiras e sem hipocrisias até chegar em nível competitivo na minha pagina de facebook, e darei as boas vindas com felicidade á quem se interessar em acompanhar.
Beijo da Bia.